Nietzsche foi um filósofo Alemão (até custa proferir esta nacionalidade depois do jogo de ontem) do século XIX.
Começando pelo conceito filosófico do livro. Ler filósofos é sem dúvida uma tarefa árdua. São ossos duros de ler não só no que toca à forma como expõe as suas palavras e ideias mas principalmente pelo conceito intricado daquilo em que acreditam e defendem. Como é óbvio, Nietzsche não é excepção. Assim Falou Zaratustra foi um livro difícil de ler. Apesar de prazeroso, custa bastante manter a concentração durante toda a leitura e manter o pensamento limpo enquanto se ouve Zaratustra a gritar os seus pensamentos ao povo que o ouve. Também devido à edição que possuo, com letras de tamanho reduzido e páginas consideravelmente envelhecidas, a leitura se torna também mais complicado no campo visual. No entanto, seja ponto assente, que indubitavelmente a pena a leitura deste livro mas nunca, apesar de o tempo pedir, como uma leitura de praia.
Nesta obra Zaratustra clama pelo "Super-Homem". Figura que substituiria o já morto Deus, e que revolucionaria o sentido de liderança de um povo sem rumo. Habitando durante anos numa caverna, Zaratustra decide um dia sair de lá e rumar numa jornada onde introduz a sua palavra no povo. Fala do homem, do comum e do Super-Homem, fala das Mulheres, fala dos amigos próximos que deveriam ser amigos distantes. Fala de liberdade e do direito que temos de a ter e fala de opressão. Assumindo o nome de Zaratustra, Nietzsche discursa as suas próprias crenças.
Confesso que tão cedo não penso voltar a ler este filósofo maioritariamente devido ao peso intelectual do mesmo que requere uma total concentração sem nada mais que possa perturbar a sua leitura. No entanto, uma obra de enorme valor, considerada pela crítica como a sua obra prima.
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