Escolhi adquirir este livro pois foi vencedor do Man Booker Prize e vejo nesse prémio alguma garantia de qualidade. A minha experiência em vencedores deste prémio tem sido muito positiva com livros como o Tigre Branco de Aravind Adiga a impressionarem-me bastante. É com alguma tristeza que revelo que no entanto este livro de Penelope Lively não me convenceu. Bem sei que não se julga um livro pela capa mas olhando para a capa deste livro nunca o compraria na medida em que se assemelha a um género de livros pelos quais não sou aficionado. No entanto, tendo a oportunidade de adquirir este livro sem qualquer custo (WinkingBooks), decidi adquiri-lo.
Este livro foca-se na história de Cláudia Hampton que decide, pretensiosamente, contar a história do mundo complementando-a com a sua história de vida e a sua experiência. Vive-se um ambiente de guerra no Egipto. Mais propriamente a II Guerra Mundial. Vive-se dor e tristeza. Os acontecimentos são muitas vezes lentos e a narrativa demora a iniciar conjugando o que poderia ter sido uma boa ideia com um ligeiro aborrecimento nas palavras. As relações amorosa comuns e pouco originais são também muito abordadas neste livro. Triângulos amorosos, ciúme, trabalho. Amor, tristeza, confusão. Relações disformes entre família. Estes são alguns elementos neste livro que largo com bastante desilusão. No entanto, não quer isto dizer que fica excluída uma segunda oportunidade a uma autora da qual já ouvi dizer muito bem.
Sinceramente, não recomendo, mas estou muito curioso em poder ouvir/ler uma opinião diferente.
Sem comentários:
Enviar um comentário